quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Facilitando o dia-a-dia

Na última aula de plástica discutimos sobre objeto interativo. O que seria um objeto interativo? Essa foi a primeira dificuldade que tive, criar um conceito de objeto interativo. Pelo o que pude compreender, se trata de um objeto em que podemos mexer, adaptar às nossas vontades, criado para facilitar nosso cotidiano.
No mundo de hoje em que tantas coisas já foram inventadas é um pouco complicado refletir sobre o que nos falta. A sala foi dividida em grupos e cada grupo discutiu sobre o que poderia ser criado. Nessa primeira etapa os objetos ficaram só no plano das idéias, portanto pudemos viajar um pouco e pensar alto, a maioria dos objetos imaginados são inviáveis, hoje, para nós concretizarmos. O que mais me chamou atenção foi o fato de que vários tiveram idéias muito semelhantes, o que mostra que esses objetos fazem falata de verdade e poderiam ser muito úteis caso tivéssemos em casa. O meu grupo pensou em diversos objetos, o que eu mais gostei e achei super útil foi a trava elétrica para a casa. Algo como uma trava elétrica de carro, porém utilizada nas portas e janelas da casa. Seria incrivelmente prático poder simplesmente sair de casa, apertar um botãozinho e pi, pi! Pronto, tudo estaria travado e seguro. Alguns outros objetos pensados pelo grupo foram: cozinha automatizada controla por sensor de voz, com o objetivo de facilitar a localização de objetos e alimentos; sapateira computadorizada para facilitar escolha e localização de um determinado calçado; cama que vira mesa, com um eixo central rotativo poderíamos colocar os dois objetos em um mesmo lugar, resolvendo o problema de falta de espaço em um quarto; e paredes móveis, seria muito interessante podermos variar o tamanho dos cômodos de acordo com nossa necessidade.
Depois de muito discutir, a sala concluiu que quase todos os objetos pensados, além de em sua maioria serem muito semelhantes, são objetos que já existem. Com isso surgiu espaço para uma nova discussão: se já existem no mercado, por que não os utilizamos? Percebemos que o problema não é somente uma questão financeira, a verdade é que por diversos motivos muitas vezes as pessoas não se sentem a vontade em mudar alguns hábitos.
Fica aí um questão para se pensar. Qual é o verdadeiro papel dos arquitetos quando tratamos de inovação? Até onde se pode avançar sem entrar em conflito com os costumes das pessoas? É uma questão complicada, muitas vezes nem a própria pessoa (o cliente) sabe o que quer.
A discussão desse tema seguirá nas próximas aulas e iremos idealizar um objeto interativo que falte em nossa e depois materializá-lo.

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