quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Christian Moeller

Para auxiliar a criação do objeto interativo foi sugerido aos alunos que visitassem o site do artista Christian Moeller. Utilizando os recursos da tecnologia contemporânea o artista faz diversas montagens de todos os tamanhos.


Uma de suas instalações que mais me chamou atenção foi Daisy, uma estrutura robótica montada em Singapura ainda este ano, no Changi Airport T3. Daisy possui câmeras em sua base que detectam a passagem das pessoas, assim quando uma pessoa para ao seu redor ela se move e passa a encarar o espectador.





Outra instalação muito interessante feita por Moeller se chama Do Not Touch, que significa “não toque”. Realizada em 2004 no Energy Gallery, uma das galerias do Science Museum e Londres, a instalação consistia em uma barra de metal fixa no centro de um grande e chamativo aviso que diz: “não toque”. Os visitantes se sentiam tentados a contrariar a ordem e tocar o objeto, e ao não resistir ao aviso e tocar a barra recebiam um choque elétrico considerável que ainda era enfatizado pelo som.

Oi Futuro

Na aula passada de Plástica e Expressão Gráfica, foi solicitado aos alunos que visitássemos o Oi Futuro - Museu das telecomunicações.
"No museu do futuro, o visitante constrói seu próprio tempo." Sem dúvidas um dos apectos mais interessantes do museu é a visita não linear. Com um mapa na mão o visitante pode começar por onde quiser e prosseguir a visita de acordo com sua vontade por diversos espaços diferentes. Durante a visita vários profissionais estão disponíveis para orientação dos visitantes, e a explicação de cada objeto ou tema é feita através do sistema de pickups.

Outra coisa que adorei foi a linha do tempo. O museu dispõe de uma sala que conta a toda a história da comunicação desde as inscrições rupestres dos homens das cavernas até os tempos de hoje. Através de uma régua horizontal o visitante seleciona o período desejado e com recursos áudio visuais a história é contada.
Outros ambientes como a sala dos Profetas do Futuro e A Rede, e também objetos como o Theremin são muito interessantes. Recomendo a visita à todos, o museu e gratuito, e sempre vale a pena conhecer mais um pedacinho da nossa história para tentar entender porque o mundo é assim hoje.

Facilitando o dia-a-dia

Na última aula de plástica discutimos sobre objeto interativo. O que seria um objeto interativo? Essa foi a primeira dificuldade que tive, criar um conceito de objeto interativo. Pelo o que pude compreender, se trata de um objeto em que podemos mexer, adaptar às nossas vontades, criado para facilitar nosso cotidiano.
No mundo de hoje em que tantas coisas já foram inventadas é um pouco complicado refletir sobre o que nos falta. A sala foi dividida em grupos e cada grupo discutiu sobre o que poderia ser criado. Nessa primeira etapa os objetos ficaram só no plano das idéias, portanto pudemos viajar um pouco e pensar alto, a maioria dos objetos imaginados são inviáveis, hoje, para nós concretizarmos. O que mais me chamou atenção foi o fato de que vários tiveram idéias muito semelhantes, o que mostra que esses objetos fazem falata de verdade e poderiam ser muito úteis caso tivéssemos em casa. O meu grupo pensou em diversos objetos, o que eu mais gostei e achei super útil foi a trava elétrica para a casa. Algo como uma trava elétrica de carro, porém utilizada nas portas e janelas da casa. Seria incrivelmente prático poder simplesmente sair de casa, apertar um botãozinho e pi, pi! Pronto, tudo estaria travado e seguro. Alguns outros objetos pensados pelo grupo foram: cozinha automatizada controla por sensor de voz, com o objetivo de facilitar a localização de objetos e alimentos; sapateira computadorizada para facilitar escolha e localização de um determinado calçado; cama que vira mesa, com um eixo central rotativo poderíamos colocar os dois objetos em um mesmo lugar, resolvendo o problema de falta de espaço em um quarto; e paredes móveis, seria muito interessante podermos variar o tamanho dos cômodos de acordo com nossa necessidade.
Depois de muito discutir, a sala concluiu que quase todos os objetos pensados, além de em sua maioria serem muito semelhantes, são objetos que já existem. Com isso surgiu espaço para uma nova discussão: se já existem no mercado, por que não os utilizamos? Percebemos que o problema não é somente uma questão financeira, a verdade é que por diversos motivos muitas vezes as pessoas não se sentem a vontade em mudar alguns hábitos.
Fica aí um questão para se pensar. Qual é o verdadeiro papel dos arquitetos quando tratamos de inovação? Até onde se pode avançar sem entrar em conflito com os costumes das pessoas? É uma questão complicada, muitas vezes nem a própria pessoa (o cliente) sabe o que quer.
A discussão desse tema seguirá nas próximas aulas e iremos idealizar um objeto interativo que falte em nossa e depois materializá-lo.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Panorama Praça Diogo de Vasconcelos


A atividade dessa semana foi construir um panorama utilizando fotos. As fotos deveriam ser tiradas em uma praça indicada pelos professores, no caso a minha praça foi a Praça Diogo Vasconcelos, mais conhecida como Praça da Savassi. Após a montagem do panorama tivemos que fazer o mapeamento da imagem indicando iluminação, fluxo e uso. Optei por tirar as fotos a noite para ter a oportunidade de observar e registrar um momento da praça do com o qual eu não tenho contato. Como nesse horário as luzes que mais se destacavam eram os faróis dos carros, eu os destaquei. Pude notar que o fluxo que se destacava também era o dos carros então coloquei imagens de rastros no asfalto registrando o caminho que os carros estavam percorrendo. Também observei que o uso estava bastante reduzido, se limitava aos carrinhos de cachorro quente e ao Mc Donalds. Para destacá-los saturei e aumentei o brilho ao redor desses locais.